Tese - O mito arquetípico de Don Juan e o gênero dramático espanhol : nuances e releituras do Siglo de Oro à Edad de Plata.

Autor: Carlos Giovani Dutra Del Castillo (Currículo Lattes)

Resumo

A tese intitulada "O mito arquetípico de Don Juan e o gênero dramático espanhol: nuances e releituras do Siglo de Oro à Edad de Plata" analisa o mito literário de Don Juan sob a perspectiva junguiana do arquétipo, assim como se propõe a fazer um perscurso histórico-literário das transformações deste mito, dentro do gênero dramático espanhol. O período escolhido para o estudo inicia-se no denominado "Século de Ouro" até a chamada "Idade de Prata" da literatura espanhola. As obras dramáticas fundamentais que compõem o corpus são as seguintes: El burlador de Sevilla y el convidado de piedra (1630), de Tirso de Molina, a qual inaugurou o mito literário do sedutor de mulheres, e No hay cosa como callar (1639), de Pedro Calderón de la Barca, ambas oriundas da estética barroca e dentro do teatro espanhol do período do Siglo de Oro. Na sequência, há a versão dramática do mito em No hay plazo que no se cumpla ni deuda que no se pague y convidado de piedra (1713), de Antonio de Zamora; posteriormente, ganha destaque e provém do período do Romantismo espanhol a peça teatral Don Juan Tenorio (1844), de José Zorrilla; e finalmente, como representativas da Edad de Plata, são relevantes as obras teatrais de autores da chamada Geração de 98, por meio de Las galas del difunto (1926), de Ramón del Valle-Inclán e El hermano Juan o el mundo es teatro (1929), de Miguel de Unamuno.

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Palavras-chave: Literatura espanholaTeatroPsicologia JunguianaArquétiposMitosDon Juan (Personagem)